quinta-feira, 2 de junho de 2016

Do livro de Samuel

Sabe o que eu lembrei hoje pela manhã? De como me senti ao ler em seu diário, as peripécias que você aprontou enquanto eu estive na Argentina naquele meu trabalho.

Foi uma cara de cu a que eu fiquei ao saber que você tinha aproveitado que eu estava fora do país para realizar uma de suas fantasias. E, pra dizer a verdade, nem sabia que você sonhava em transar com meu irmão. Foi lindo descobrir isso.

Sabia que na hora até pensei que a gente poderia trepar os três, sei lá, uma foda a três com você sendo dominado por nós dois. Não era isso que você queria? Sentir um macho de verdade te dominando? Pois, teria dois. E pra mim isso seria extremamente excitante. Ainda é.

Depois de ler aquilo tudo, fiquei me perguntando por que você nunca me disse isso. Cê sabia que eu não ligaria. Até porque eu mesmo já tinha falado sobre como meu irmão era gostoso, das vezes que a gente tinha batido punheta juntos, que eu já tinha assistido a ele transar com várias meninas que levava lá pra casa, sem ele saber, claro. Já tinha falado a você tantas vezes sobre o pau dele, a bunda, como ele metia bem, rebolando, como ele chupava bem uma boceta, que nunca tinha deixado uma garota sair sem gozar.

E você se fazendo de puritana, como se eu não percebesse seu pau duro sempre que narrava essas histórias. E você sabia que eu sabia. Mas preferiu que eu fosse para longe para poder liberar pra ele. Idiota.

E ainda negou quando perguntei. Me fazendo de burro. Amor, não precisava mentir. Era só ter dito tudo desde o início. Você tentando esconder como se eu ligasse para isso, quando você sabe que a única coisa que eu não perdoo é deslealdade. Sua fidelidade é ao seu desejo, não a mim. Minha raiva é de mentira.

Em falar nisso, Tamar está muito bem. Voltou a namorar aquela menina. Mandou lembranças. Risos. Jamais saberá que eu sei que ele te comeu.

A propósito... Foi bom?

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