sábado, 28 de junho de 2008


Estoure o céu!
Num dia nublado, as coisas parecem desalinhadas!

Meu pão não tem queijo.
O café tá sem açúcar.
O leite azedou.

A mão está gelada.
A cerveja está quente.
Minha TV está ligada.
O livro está fechado.

Enquanto isso o mundo passa.
A vizinha passa.
O carro passa.
As pernas passam.
O moleque passa, correndo, mas passa.
E minha vontade de escrever acabou.
Definitivamente estamos desalinhados.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A causa de todas as dores: amor (*)


Eu sou um poeta morto.
Meus versos não encantam mais casais apaixonados!
Minha música não é mais trilha
De nenhuma serenata...


Resta no meu peito febril
Um lânguido resto de amor


E mesmo sem o semblante de minhamada
Posso suspirar durante a noite
Fria como um cadáver


Ainda, apesar de ausente coração,
Sinto correr em mim sangue vermelho, da cor da paixão


E espero o sinal, do céu que seja

Daquela donzela,
Ar pueril e venenoso
Que retirou de mim
O que me mantinha vivo


A poesia!
*Homenagem a uma amiga que mais parece essa mulher aí do poema!

domingo, 8 de junho de 2008

Dia dos nAMORados


Eu parei de sentir amor...




Já faz um tempinho o o o

Que não amo ninguém!


Nem nada


Nem sequer a vontade de amar me parece___________segura!






E o medo de envelhecer persevera!