quarta-feira, 25 de junho de 2008

A causa de todas as dores: amor (*)


Eu sou um poeta morto.
Meus versos não encantam mais casais apaixonados!
Minha música não é mais trilha
De nenhuma serenata...


Resta no meu peito febril
Um lânguido resto de amor


E mesmo sem o semblante de minhamada
Posso suspirar durante a noite
Fria como um cadáver


Ainda, apesar de ausente coração,
Sinto correr em mim sangue vermelho, da cor da paixão


E espero o sinal, do céu que seja

Daquela donzela,
Ar pueril e venenoso
Que retirou de mim
O que me mantinha vivo


A poesia!
*Homenagem a uma amiga que mais parece essa mulher aí do poema!

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