Eu sou um poeta morto.
Meus versos não encantam mais casais apaixonados!
Minha música não é mais trilha
De nenhuma serenata...
Resta no meu peito febril
Um lânguido resto de amor
E mesmo sem o semblante de minhamada
Posso suspirar durante a noite
Fria como um cadáver
Ainda, apesar de ausente coração,
Sinto correr em mim sangue vermelho, da cor da paixão
E espero o sinal, do céu que seja
Daquela donzela,
Ar pueril e venenoso
Que retirou de mim
O que me mantinha vivo
A poesia!
*Homenagem a uma amiga que mais parece essa mulher aí do poema!
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