terça-feira, 16 de julho de 2013

livre, livre, livre para amar

os dias de leveza ficaram para trás, assim como as lágrimas. as lágrimas que, de vez em quando, eram sinais de alegria. ele era jovem. ele nem sabia o quanto queria ser feliz. ele não sabia ser feliz, para ser sincero. ele cantou. ele dançou. pulou muitas vezes. ele chorou mais vezes ainda. e abraçou e amou muito. ele costumava sonhar com um futuro distante e belo. ele não tinha medo. ele apenas ia em frente. ele não se importava com o que as pessoas diziam e não enfrentava o mundo com tanta amargura e raiva. ele era muito amor. e o mundo era muito mais colorido do que parece ser hoje. ele ainda se confunde com o autor. mas ele sabe que muita coisa mudou e que não é mais o mesmo. e agora ele sorri sem graça para um mundo sem fim.