segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um Monte de Palavras Descontroladas e Sem Sentido Algum

Vidro.
Papel.
Estrela.
Canhão.
Vidro.
Vinho.
Leite.
Esquema de Intrigas.
Raiva.
Revira.
Volta.
Bota.
Mosca.
Cortina.
Vômito.
Padre.
Marinho.
Bené.
Dito.
E feito e faço e faca.
E medo.

Noite de Desafetos

Odeio esse coração amargurado que carrego batendo a cada segundo.
E esse samba que não pára de tocar em minha cabeça.
E odeio quando não encontro minhas lembranças.
E quando fica mais fácil chorar do que rir.

Odeio quando o dia nasce e eu ainda não aprendi a viver o ontem.
Odeio quando a TV só tem notícias sobre caretas.
Odeio quando a minha caneta falha no meio de um poema.

E odeio quando a esperança é a primeira que morre.