segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A felicidade de Rodolfo (ou Aquele sobre o Finho)

Trouxemos Finho para casa. Finalmente ele parecia melhor. Sabe aquela história de depois da tempestade vir a bonança? Pois é como eu me sentia. Frente à bonança. Já podia respirar tranquilo depois de algumas semanas sem conseguir parar de pensar que o pior poderia acontecer. Mas graças a Deus, ou ao deus dos cães, Finho estava novamente em casa, conosco.

Os dias foram seguindo e parecia que nada poderia afastar tamanha felicidade de nossas vidas. Finho corria, brincava com seu urso de pelúcia de estimação e pulava em nossa cama toda manhã pedindo sua comida e que o levássemos para fora. Éramos novamente uma família feliz.

Mas o diabo se faz de bonzinho para conquistar as almas menos espertas. E foi isso que ele fez com a gente. Encheu nossas  vidas de felicidade e alegria ao lado de Finho. E de uma vez por todas, sem nos fazer nenhuma pergunta, o levou embora. Sem nos dá nenhum sinal de alerta, Finho morreu depois de latir seguidamente por 30 segundos. E nós dois, nos perguntando o que estava acontecendo, apenas descobrimos que era um adeus, depois que ele, finalmente se calou e fechou os olhos.

Ainda não estamos recuperados de sua ida. E sua cama ainda espera por você. Tomara que você esteja bem, aí no céu dos cachorros.