sábado, 26 de setembro de 2009

all about me

sufoco
sucesso
sindicato
sanitário
samba
começar
vestido
despido
concreto
amor
armação
ciúme
abestalhado
xarope
gripe
tosse
doença
saúde
amor
sexo
suborno
programa
trabalho
velho
sacana
amor
vida
peso
consciência
esperma
sucesso
vacina
ofensa
martírio
morte
amor
sofreguidão
permanecer
explodir
estourar
balão
enlouquecer
mentira
fraco
três, três passarão, derradeiros ficarão
roda
ciranda
criança
infância
mentira
café
mulher
menina
menino
abre aspas
jornal
amor
comida
leia
escândalo
não assista à tv
acordar
parece cocaína
vende-se
alento
almas
morte
sosssego
ressucitou
este telefone encontra-se desligado ou fora da área de cobertura.
amor
mentira de novo
shut my fuck mouth up
silêncio

sábado, 19 de setembro de 2009

Nós que somos engenheiros da nação: LUTEMOS.

falando sério
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entre o céu e a terra,
tudo fede a merda.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sobre Todas As Coisas (ou Vontade de Estar com Você)

Poema escrito para Lari. A mais enigmática das mulheres do mundo. E ela não é um pseudônimo.

um vermelho que parecia brilhar
eram sonhos de outrora
ela olhava a janela só para ver o céu
ela costumava ver desenhos em nuvens

e os beijos das crianças eram tão doces
a fazia se lembrar de quão deliciosa fora sua infância
e se divertia com os vestidos rodados delas
e os sapatinhos cheios de barro

sentia a brisa no seu rosto
sentia como o beijo do seu amado
sentia como se pudesse novamente abraçá-lo
e ria de toda aquela situação
de como ficava vermelha em sentir sua mão em cima da dela

era uma sensação gostosa
feliz apesar de nostálgica.

abrira os olhos
enxergava um mundo diferente.
nem tinha mais as crianças ao redor
nem tinha mais os vestidos, os sapatinhos, os carrinhos dos meninos.

olhava a janela e não conseguia ver a alegria nos olhares das pessoas.
de repente chorava de tristeza ao desacreditar de tudo
e lembrava de como sua esperança era bonita
quando estava de olhos fechados

e fechara novamente os olhos
voltara a sonhar com a vida que amava tanto
e podia ver que a esperança vivia dentro de si
e sentia uma paz ao que ultrapassava o barulho que entrava por sua janela
uma amor que era mais forte que qualquer tristeza
uma alegria mais poderosa que o tempo

e fazia de cada memória uma história
pra não deixar morrer a canção que havia em seu coração

sábado, 5 de setembro de 2009

Sem conto pra contar

Contam pra ele que são sempre sonhos.
Histórias malucas da infância

Mas o que de verdade parecem, são joaninhas descabeladas
E as meninas cantam na roda

Os joelhos sujos de barro
As unhas pretas de lama
O chá das bonecas era água com tintol

E correm desesperadas quando uma lagartixa é jogada
E eles correm pra cima delas divertindo-se com o susto
E tudo é tão besta e tão gostoso.

Eos meninos no rio, tomando banho e sonhando em ser grandes
E as meninas na rua com suas bonecas e sonhando em ser grandes

E na porta de casa ele observa, desejando aquele tempo de volta.