terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tranquilizante

Derramei um punhado dos comprimidos em apenas uma das mãos. Apanhei o copo de água que estava sobre a mesa. Com um em cada mão. Não sabia qual passo dar em seguida. Na verdade, sabia. Tive medo. Medo de sentir dor, medo do inferno. Fiquei pensando nas prováveis lágrimas de minha mãe. Mas será que ela choraria? Claro, mães sempre choram. Pensei. Tomei só o copo d'água.