Ela me guiou e colocava a minha cabeça onde ela queria e mandava eu fazer coisas com a língua. Eu, inocentemente, apenas obedecia. Afinal de contas, ela estava me fazendo um favor: me ensinando como fazer qualquer mulher se apaixonar por mim com apenas uma linguada. E ela se contorcia e chamava pelo nome de um Geraldo, que não era eu, obviamente, pois me chamo Paulo. E eu desconfiava que seria o nome de um namorado ou ex ou apenas o fetiche de me chamar por outro nome.
Minha língua entrando naquela caverna (oi?) meio adocicada e perfeita ao paladar de um adolescente. E eu ainda teria história para contar aos meus amigos da escola, no dia seguinte. E nos meses seguintes. E até hoje ainda tenho pois estou escrevendo isso para vocês.
Alessandra mudou a minha vida quando prendeu a minha cabeça entre as suas pernas naquele 23 de janeiro de 1999. Ela me iniciou na arte de chupar uma xoxota. Mulher de minha vida, minha punheta dessa manhã vai para você, onde quer que você esteja, quantos filhos quer você tenha e por quantas línguas e rolas sua boceta possa ter passado.
Depois dela, acreditei, piamente, que gostava mesmo de mulher. Até o dia que conheci Alessandro. Foi pelas mãos desse homem que redescobri o amor. Ele tinha o dobro de minha idade e sabia o que queria. E sabia o que eu queria. E me deu o que eu queria. Alessandro me mostrou o valor que se tem em chupar uma piroca. E me ensinou a mamar com maestria.
Alessandro, minha punheta desta tarde será para você, onde quer que você esteja, qualquer que seja o cu em que você esteja metendo nesses tempos de verão. Se tiver pela cidade me manda um SMS.
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