Mandei que ela parasse com essas coisas de me comparar com qualquer pessoa que já tivesse a beijado. Mesmo que eu fosse igual a muita gente por aí, detestava ter que ouvi-la falar sobre como eu me portava diferente de seu ex-namorado, ou como meu pau era menor que o pau do primo dela. Essas comparações imbecis...
Insisti também, diversas vezes, que ela não falasse sobre nossas intimidades no meio dos amigos. Pelo menos, não quando eu estivesse presente. Ficava constrangido toda vez que ela reclamava para as amigas, e amigos também, sobre eu não conseguir gozar muitas vezes e como isso a frustrava. Segundo ela, seu ex era muito melhor na cama que eu.
Mas os pedidos não adiantaram de nada. Ela prosseguia com a mania insuportável de rir com aqueles dentes que lembravam uma hiena, na frente das pessoas. Uma risada horrorosa, cheia de humor de mau gosto.
Então, num belo dia de primavera - sim, já era primavera - eu acordei na casa dela e joguei todas as calcinhas que estavam penduradas no banheiro em sua cara. Claro, ela acordou assustada. Algumas nem eram dela. E depois falei o quanto achava insuportável ouvir ela rir, ver as calcinhas no banheiro e ter que chupar sua boceta toda depilada.
E com ares de superioridade, cruzei a porta e saí cantando alguma música de Chiclete com Banana, acho que Cara Caramba Cara Caraô.
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