segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

o sono


As memórias de dois mil e passado voltaram. E agora eu já não sei por que choro. Se por aquela paixão boba não correspondida, se pela saudade da viagem mais legal de minha vida com os amigos mais legais praquela vida, se com as músicas que embalavam minhas viagens de ônibus naquele tempo.

Não sei se ainda encontro minhas lembranças. O espelho é velho, assim como elas, e está completamente manchado com as marcas da felicidade de outrora. Manchado com pasta de dente de ontem.

Eu levanto da cama pra cair de novo deitado sobre ela. Durmo como se não tivesse tomado qualquer remédio contra insônia essa noite, enquanto a cartela vazia cai no chão.

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