Era segredo. E quem soubesse dele, poderia tê-lo nas mãos para sempre. João Alberto guardava a sete chaves o que não queria que ninguém, além dele mesmo, soubesse. E era muito bem guardado. Jamais tinha comentado com alguém ou escrito em nenhum diário, jamais tinha sequer postado em um blog, aquilo que guardava. Nem pensar alto ele costumava pensar, para que ninguém pudesse descobrir por acaso.
E chegou um dia em que pensava com seus botões sobre o assunto. E João Alberto não quis mais guardar esse segredo com ele mesmo. Não repartiria com ninguém, apenas escreveria num pedaço de papel e guardaria na gaveta de meias. E assim o fez.
João passou anos sem nem lembrar de seu segredo, mas ao escutar novamente uma música que costumava embalar seu sono no passado, lembrou-se da gaveta. Seu segredo nunca tinha sido retirado de lá. Ao reler a própria carta para si mesmo, lembrou-se de como fora feliz, como vivera os melhore momentos de sua vida e o maior amor dela também. E passou a noite cantarolando canções do passado.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Alguém precisava dizer (ou Alex e Bruna)
Porque você achou que nada disso era de verdade. Porque você achou que estaríamos criando ilusões desde que nos vimos pela primeira vez. Talvez seja por isso que nada foi verdade enquanto andávamos de mãos dadas o trocávamos beijos apaixonados na areia da praia ou ainda as juras de amor em bilhetinhos papel cartão. Eu sempre soube que não poderia ser assim, mas você nunca quis me ouvir. Agora que nós já entendemos do que se trata, sim, se trata exatamente da hora em que acenamos sem graça e com olhar encharcado, agora podemos cumprir a promessa de nos deixar quando déssemos conta de que a história acabara de chegar ao fim.
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