segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cotidiano (ou A História de Uma Madrugada)

Rafael levantou, vestiu-se, olhou para a cama, beijou quem nela dormia, saiu pela porta acendendo um cigarro.

Rafael não conseguiu sair. Sentou no sofá da sala e esperou quem estava na cama acordar pra poderem conversar. Tomou um iogurte.

Rafael esperou acendendo mais um cigarro. Sentia-se estranho. Ouviu um barulho que vinha do quarto. Estava quase na hora.

Rafael ficou apreensivo. Pôde ouvir a água do chuveiro cair, um cantarolar que vinha do banheiro. Levantou, quis ir até lá. Preferiu o não

Rafael sujeitou-se a esperar mais uma vez. O chuveiro desligado tornou a cena mais apreensiva.

Rafael olhou a porta do quarto abrir-se. Viu o sorriso de quem estava na cama. Não resistiu ao beijo que desejava.

Rafael pôde sentir a língua de quem estava na cama roçar a sua. Seu desejo era tão grande. Tudo podia esperar. Voltou à cama. Voltaram.

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