Um abraço desnudo
Podia sentir neste, todo carinho
Que há no mundo
Todo bom sentimento
Toda esperança
Toda vida que há pra se refazer
Todos os planos de felicidade
Que passam por tantas coisas
Um abraço capaz de agregar cada palavra dita
Cada suspiro desassossegado
Um sorriso pronto pra acolher e topar tudo
Pra dizer que é bom que o mundo seja assim
Pra dizer que não somos anormais
Que os outros o são
Pra poder cantar enquanto caminhamos
Pra poder conhecer mil pessoas no mundo
E depois ainda achar que o mundo é lindo mesmo
E passível de ser vivido
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Uma noite em minha casa
êa
tá aí!?
num tá.
hunf
saudade de conversar com vc
mas essa janela de monólogo me deixa à vontade também,
sem nem saber se você vai ler isso depois
ou quem vai ler isso depois
talvez não seja vc, mas alguem em sua casa
hehe
isso é legal!!
olááááá
tem alguem aí do outro lado só lendo!?
que excitante... ¬¬'
então. deixa eu "monologuiar"
velhinho... eu to tão chateado com minha vida
poca...porra*
eu tento dar rumos novos a ela e ela não se toma rumo novo
sei lá...
e não me venha com teses de psicologia!!
¬¬
sei lá
tenho precisado de companhia, mas tenho desejado solidão
sabe quando se precisa de colo e silêncio?
to meio assim
precisando de alguem que me aconchegue
que me guarde.
mas que não me pergunte, ou que não fale muito
alguem que me acompanhe numa dose de vinho ou whisky
e que me faça sentir livre
to muito amarrado em minhas coisas
movimento estudantil
política
faculdade
estuda
estuda
sei lá
o que tem me dado prazer é NADA
nada me dá gosto de fazer
conversar com algumas pessoas não me dá mais prazer
existe muita impessoalidade, muita superficialidade
nunca mais sorri com prazer.
nunca mais tive tempo pra mim
no tempo que eu tiro pra mim, eu durmo
tempo perdido
tenho desejados momentos meus e me perco em pensamentos...
eu sempre estou só
sempre olhando pra frente com cara de que o mundo pode acabar
às vezes eu acho que fiz a escolha errada
não,
não estou falando de fisio X enfermagem
falo desde o início
eu poderia ser diferente
eu deveria ser diferente
tanta coisa que eu escolhi errado
escolhi não falar sobre meus sentimentos
escolhi mentir sobre eles
(...)
essa chuva me deixa depressivo
eu não to muito bem esses últimos tempos
devo tá passando por meu inferno astral
(...)
abração, sem tapinhas nas costas,
pra vc tb e boa noite!
*Registro de uma conversa no MSN no dia 12 de outubro de 2009.
Somente as falas de Daniel foram copiadas.
tá aí!?
num tá.
hunf
saudade de conversar com vc
mas essa janela de monólogo me deixa à vontade também,
sem nem saber se você vai ler isso depois
ou quem vai ler isso depois
talvez não seja vc, mas alguem em sua casa
hehe
isso é legal!!
olááááá
tem alguem aí do outro lado só lendo!?
que excitante... ¬¬'
então. deixa eu "monologuiar"
velhinho... eu to tão chateado com minha vida
poca...porra*
eu tento dar rumos novos a ela e ela não se toma rumo novo
sei lá...
e não me venha com teses de psicologia!!
¬¬
sei lá
tenho precisado de companhia, mas tenho desejado solidão
sabe quando se precisa de colo e silêncio?
to meio assim
precisando de alguem que me aconchegue
que me guarde.
mas que não me pergunte, ou que não fale muito
alguem que me acompanhe numa dose de vinho ou whisky
e que me faça sentir livre
to muito amarrado em minhas coisas
movimento estudantil
política
faculdade
estuda
estuda
sei lá
o que tem me dado prazer é NADA
nada me dá gosto de fazer
conversar com algumas pessoas não me dá mais prazer
existe muita impessoalidade, muita superficialidade
nunca mais sorri com prazer.
nunca mais tive tempo pra mim
no tempo que eu tiro pra mim, eu durmo
tempo perdido
tenho desejados momentos meus e me perco em pensamentos...
eu sempre estou só
sempre olhando pra frente com cara de que o mundo pode acabar
às vezes eu acho que fiz a escolha errada
não,
não estou falando de fisio X enfermagem
falo desde o início
eu poderia ser diferente
eu deveria ser diferente
tanta coisa que eu escolhi errado
escolhi não falar sobre meus sentimentos
escolhi mentir sobre eles
(...)
essa chuva me deixa depressivo
eu não to muito bem esses últimos tempos
devo tá passando por meu inferno astral
(...)
abração, sem tapinhas nas costas,
pra vc tb e boa noite!
*Registro de uma conversa no MSN no dia 12 de outubro de 2009.
Somente as falas de Daniel foram copiadas.
Sr. Almeida (ou Alguém Bateu à Minha Porta Hoje Pela Manhã)
Faz de conta que somos
Hoje
O que sonhamos
E aí!?
Cadê o que dizem ser
F-E-L-I--C-I-D-A-D-E?
Não, essa ainda não chegou aqui não
Está mais longe do que nunca.
Ontem mesmo eu procurei encontrá-la num shopping
Num bordel
Numa cerveja
E depois numa puta qualquer.
Mas quem disse que eu encontrei?
Me sobrou a dor de cabeça...
Me disseram uam vez que ela não existe.
Mas eu sou um bobo.
Custo a acreditar que mentiram pra mim a minha vida inteira
As lâmpadas apagaram e isso sinaliza o fim
Alguém me disse
A-D-E-U-S
Com tanta firmeza que me pensei morto
Mas ainda me basta o amanhã
E eu não costumo rejeitar essa idéia!
Hoje
O que sonhamos
E aí!?
Cadê o que dizem ser
F-E-L-I--C-I-D-A-D-E?
Não, essa ainda não chegou aqui não
Está mais longe do que nunca.
Ontem mesmo eu procurei encontrá-la num shopping
Num bordel
Numa cerveja
E depois numa puta qualquer.
Mas quem disse que eu encontrei?
Me sobrou a dor de cabeça...
Me disseram uam vez que ela não existe.
Mas eu sou um bobo.
Custo a acreditar que mentiram pra mim a minha vida inteira
As lâmpadas apagaram e isso sinaliza o fim
Alguém me disse
A-D-E-U-S
Com tanta firmeza que me pensei morto
Mas ainda me basta o amanhã
E eu não costumo rejeitar essa idéia!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Little Girl Blue
Eu queria vomitar no sofá. Eu deixei as revistas jogadas pelo chão. O pedaço de pizza, há três dias, está sobre a mesa de centro. O telefone desligado. A cerveja acabou. A última lata eu bebi ontem enquanto assistia a um filme pornô, muito sem graça, diga-se de passagem. O mundo ainda gira. Meio que sem rumo. Lá fora e aqui dentro também. Janis Joplin canta num vinil velho que eu consegui comprar de um mendigo que ia jogá-lo no mar. Na verdade já é a décima quarta vez que eu coloco o mesmo vinil para tocar em dois dias e meio. Meu vizinho apareceu pra reclamar, dizendo que o fedor do cigarro estava o incomodando. A minha mãe bateu na porta também. Mas eu não a atendi. Ela passou um papel por baixo da porta, era um bilhete dizendo que me amava. Eu só vi depois que acordei. Enquanto eu dormia, sonhava com elefantes no quintal de casa. Eu não tinha um quintal. Eu nunca vi um elefante. Só pela TV. Odeio zoológicos e seus bichos enjaulados. Eles não são felizes. Mas eu ia ao zoológico, de vez em quando, fotografar as emas. Janis Joplin se calou. Acho que está na hora de virar o vinil de lado.
Senti que estava na hora de mais um cigarro, também. Troquei o lado do vinil. Acendi um cigarro e corri pra despensa. Eu estava com fome, eu precisava comer. Tinha macarrão instantâneo. Tinha uma salada na geladeira. Salada com macarrão. Vou pedir outra pizza. Achei uma garrafa de uísque, no fundo da despensa. Pela metade. Eu nem me lembrava que tinha uísque aqui. Na certa, de alguma festa que tinha acabado antes da bebida. Apenas as minhas namoradas iam embora antes da bebida acabar. Há algum tempo não tinha namorada. Correspondia ao tempo exato que aquela garrafa estava guardada. Lembrei que também correspondia, exatamente, ao tempo que eu não trepava. Infelizmente. Eu não gosto muito de prostitutas. Elas não fazem meu lanche depois. Apenas vão embora.
Deitei no sofá. Liguei o telefone. Pedi a pizza. Acendi mais um cigarro e esperei. Tomei uma dose de uísque, sem gelo. Janis Joplin na minha vitrola comprada em antiquário, meu maço de Marlboro, minha garrafa de Jack Daniel’s, agora abaixo da metade, minha pizza por chegar. Um pouco de nostalgia. Um pouco de solidão. Um pouco de embriaguez. E só um pouco de vazio. E mais algumas horas pela frente. Somente o mundo lá fora me perturbava. Mas aqui dentro tudo fluía. Como deveria ser. Desde sempre.
Senti que estava na hora de mais um cigarro, também. Troquei o lado do vinil. Acendi um cigarro e corri pra despensa. Eu estava com fome, eu precisava comer. Tinha macarrão instantâneo. Tinha uma salada na geladeira. Salada com macarrão. Vou pedir outra pizza. Achei uma garrafa de uísque, no fundo da despensa. Pela metade. Eu nem me lembrava que tinha uísque aqui. Na certa, de alguma festa que tinha acabado antes da bebida. Apenas as minhas namoradas iam embora antes da bebida acabar. Há algum tempo não tinha namorada. Correspondia ao tempo exato que aquela garrafa estava guardada. Lembrei que também correspondia, exatamente, ao tempo que eu não trepava. Infelizmente. Eu não gosto muito de prostitutas. Elas não fazem meu lanche depois. Apenas vão embora.
Deitei no sofá. Liguei o telefone. Pedi a pizza. Acendi mais um cigarro e esperei. Tomei uma dose de uísque, sem gelo. Janis Joplin na minha vitrola comprada em antiquário, meu maço de Marlboro, minha garrafa de Jack Daniel’s, agora abaixo da metade, minha pizza por chegar. Um pouco de nostalgia. Um pouco de solidão. Um pouco de embriaguez. E só um pouco de vazio. E mais algumas horas pela frente. Somente o mundo lá fora me perturbava. Mas aqui dentro tudo fluía. Como deveria ser. Desde sempre.
sábado, 10 de outubro de 2009
Cheiro
Estar entre amigos
Surpreender-se sempre
Mas amar acima de tudo
Estar sempre em contato
Com o imprevisto
Mas sempre sentir saudade
De quem está tão longe
E não mentir pra si
E não dizer o que não sente
E apenas ser fiel aos
Sentimentos
Fiel ao amor
Fiel aos sonhos
Fiel à esperança
Fiel ao amor.
Sempre!!
http://www.youtube.com/watch?v=2ZghQP3SBUU
esse texto"videificado"
Surpreender-se sempre
Mas amar acima de tudo
Estar sempre em contato
Com o imprevisto
Mas sempre sentir saudade
De quem está tão longe
E não mentir pra si
E não dizer o que não sente
E apenas ser fiel aos
Sentimentos
Fiel ao amor
Fiel aos sonhos
Fiel à esperança
Fiel ao amor.
Sempre!!
http://www.youtube.com/watch?v=2ZghQP3SBUU
esse texto"videificado"
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Do resto da taça de vinho...
Pois é.
Como se não bastasse a poesia
De repente bate à porta o amor.
As flores no jardim da nossa casa
O gato da vizinha em nosso telhado
A menininha brincando de pular corda.
Cadê onde eu me deixei?
Às vezes na correria de querer descobrir,
Imagino que passo sem saber de nada
E imagino que no fim das contas sou meio merda e meio drama
Mas aí a cena continua
E eu pareço mesmo estar no palco com Julieta e com Macbeth
Ou ainda explodo em um gozo insuficiente para minha sede de prazer
O melhor disso tudo é que amanhã,
Quando eu acordar
E não me lembrar de tudo que fiz hoje
Vou rir dos meus amigos inventando mentiras a meu respeito
E pra sempre acreditar que era a personagem e não eu
Quem vivia um lindo conto
Como se não bastasse a poesia
De repente bate à porta o amor.
As flores no jardim da nossa casa
O gato da vizinha em nosso telhado
A menininha brincando de pular corda.
Cadê onde eu me deixei?
Às vezes na correria de querer descobrir,
Imagino que passo sem saber de nada
E imagino que no fim das contas sou meio merda e meio drama
Mas aí a cena continua
E eu pareço mesmo estar no palco com Julieta e com Macbeth
Ou ainda explodo em um gozo insuficiente para minha sede de prazer
O melhor disso tudo é que amanhã,
Quando eu acordar
E não me lembrar de tudo que fiz hoje
Vou rir dos meus amigos inventando mentiras a meu respeito
E pra sempre acreditar que era a personagem e não eu
Quem vivia um lindo conto
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