sábado, 26 de dezembro de 2015

Sobre a garota mais confusa por quem ousei me apaixonar

Foi bom e ruim te reencontrar. Que estranho. Estranho não poder te beijar como eu sempre fiz. Estranho não poder te tocar como eu sempre toquei, morder seu queixo como prova de carinho. Estranho.

Olhar pra você e sorrir. Ganhar seu sorriso de volta. Que estranho! 

Estranho seria, como diz a música, se eu não me apaixonasse por você. 

Estranho é eu te querer, sentir que você também me quer e a gente continuar paradas no meio do caminho. Não vale a pena negar tanto um sentimento como o nosso. Pra onde vai fluir isso que é tão bom de sentir? Me diga, por favor!

Se não me quer, também, me diga. Fale, de uma vez por todas, que não quer mais que eu te procure, que não quer mais ouvir minha voz, que não sonha mais comigo, que não deseja meu corpo ao seu lado, em sua cama. Me diga, logo! 

Prometo que, ao primeiro sinal de seu não, eu arrumo as minhas malas. E juro nunca mais bater em sua porta no meio da noite. 

Me diga, mesmo que não seja o que eu queira escutar, de verdade.

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