domingo, 22 de janeiro de 2012

Tereza

Andava pela areia catando conchinhas
Cada passo deixando marcas
Deixava o cabelo solto ao vento flamular como uma bandeira
A barra do vestido molhada

E ela apenas ia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vai pelo mar, Tereza
A terra já deu o que tinha de lhe dar,
e não dá mais nada, podre-pobre (é de pedra) terra,
corre, Tereza, corre para o mar.

E lá, dentre conchas e fundos perdidos,
dentre o silêncio e os cascos de navios partidos,
talvez lá você saiba o que é...
anda serena, Tereza,
e dança o que é amar.

Alex Bruno disse...

lhe chamar, enquanto corria a barca...