Escrevendo num papel de pão algo que sentia há algum tempo no coração. Sofreu muito antes de escrever. Mesmo porque não sabia se queria de verdade escrever aquilo. Era uma poesia. Uma moça, um moço, um monte de sonhos. Soube, sete minutos após começar, que não sentia mais nada daquilo que escrevia. Mas ele não se importava em mentir pra quem o lesse. Era isso! Ele não era um escritor. Ele é um mentiroso.
No final, assinou um outro nome que não o seu. Assinou com o nome de alguém que nem conhecia. Sei lá! Talvez nem se conhecesse o suficiente.
E deixou o escrito jogado no primeiro banco de praça que viu. Provocaria os olhares e corações curiosos por ali.