Eu ando por aí
Divertindo gente, abrindo sorrisos
Em bocas desconhecidas
Sendo conhecido de meu cachorro
Mas mesmo desconhecido para meus vizinhos
Apesar de certos quereres destruidores, minha lágrima nem cai.
Me comporto como um elétron cheio de energia
Louco de vontade de pular para a próxima camada
Ou me ligar com alguma átoma que dê sopa...
Mesmo assim, passeio entre máscaras
Querendo, mas sem querer...
Sorrindo e assim sorrindo
Não corro, não é do meu feitio
Surpreso com os olhos surpresos
Olho para os lados...
E são bocas e são pés e são olhos a espreitar-me
E são pernas e pés e pernas a andarem...
Na conjuntura de todo o momento
O sono vem me arrebatar
Minhas visões se condensando
E caio em sono, caindo, caindo...
Caio só pra despertar amanhã
E começar tudo de novo
Pra viver tudo de novo
E fazer as pessoas sorrirem de novo...